sexta-feira, 23 de maio de 2008

Já temos 'asas'...
We've got wings...

Comprámos os bilhetes de avião na passada quarta-feira, ficando decididas as datas de início e fim desta viagem, mas mantendo ainda uma flexibilidade nos horários dos comboios!
Adicionámos mais um país à nossa rota inicial, Finlândia! Iremos voar de Lisboa para Helsínquia, e daí para S. Petersburgo em comboio. Decidimos visitar S. Petersburgo por um dia e viajar à noite para Moscovo.
De Moscovo, e depois de dois dias inteiros a visitar a capital da Rússia, iremos viajar durante quatro dias até Irkutsk e o Lago Baikal. Dois dias na ilha de Olkhon, mais um dia em Irkutsk e directo para Ulan-Baatar e o Campo Buuveit no Parque National de Terelj. De Ulan-Baatar iremos directos para Pequim, o nosso destino final.

We got the plane tickets last Wednesday, and therefore, the start and ned dates defined, but still flexible on trains schedule!
We have added another country to our initial route, Finland! We will be flying from Lisbon to Helsinki and from there to St. Petersburg by train. We have decided to visit St. Petersburg for one day and travel during night to Moscow.
From Moscow, and after two full days of visiting the capital of Russia, we will be traveling for four days to Irkutsk and to Lake Baikal. A two days stay at Olkhon Island, another day in Irkutsk and direct to Ulan-Baatar and the Buuveit Camp at the National Park Terelj. From Ulan-Baatar we will be traveling direct to Beijing as our final destination.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Olkhon, terra dos Buryats
Olkhon, Buryats' land

Olkhon (Ольхон) é a quarta maior ilha lagunar do mundo e de longe a maior do lago Baikal, na Sibéria, com uma área de 730 km².
Olkhon tem uma dramática combinação de terreno e um riquíssimo conjunto de marcos arqueológicos. A este é marcado por uma linha ao longo da costa de íngremes montanhas, e a cerca de 1.276 m acima do nível médio do mar, o Monte Zhima é o ponto mais alto da ilha, com o topo a atingir os 818 m acima do nível das águas do lago Baikal. A ilha é suficientemente larga para ter os seus próprios lagos, e apresenta uma combinação de taiga, estepe e até um pequeno deserto! Um estreito profundo separa a ilha de terra.

Os indígenas Buryats acreditam que a ilha é um lugar espiritual, e na zona costeira a oeste, perto de Khuzhir, encontra-se o mais famoso marco do lago Baikal, a Shamanka, ou a Rocha de Shaman. Os nativos crêem que Burkhan, uma figura moderna do culto religioso dos povos de Altai, vive na caverna deste rochedo. A rocha é um dos nove lugares mais sagrados da Ásia. O museu de Olkhon, Revyakin, tem uma exposição fantástica sobre a ecologia e a etnografia da ilha, incluíndo uma coleção de cachimbos e de samovares.

Olkhon é um dos centros sagrados do Shamanismo e também é considerado um centro da cultura Kurumchinskay dos séculos VI-X.

Olkhon (Ольхон) is the fourth-largest lake-bound island in the world. It is by far the largest island in Lake Baikal in eastern Siberia, with an area of 730 km².
Olkhon has a dramatic combination of terrain and is rich in archeological landmarks. Steep mountains line its eastern shore, and at 1,276 m above sea level, Mount Zhima is the tallest point on the island, peaking at 818 m above the water level of Lake Baikal. The island is large enough to have its own lakes, and features a combination of taiga, steppe and even a small desert! A deep strait separates the island from the land.
The indigenous Buryats believe the island to be a spiritual place, and on the western coast, close to Khuzhir, is Baikal's most famous landmark, the Shamanka, or Shaman's Rock. Natives believe that Burkhan, a modern religious cult figure of the Altai peoples, lives in the cave in this rock. The rock is one of nine Asian Most Sacred Places. The museum of Olkhon named after Revyakin has a great exposition on the nature and ethnography of the island including smoking pipes and samovars collections.

Olkhon is one of the sacred shamanist center and also considered a centre of Kurumchinskay culture of VI-X centuries.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Novos passageiros

New passengers

Por vezes os projectos de viagem sofrem alterações e quando menos se espera temos que mudar um percurso, um destino, ou, em último caso, encontrar novos companheiros de viagem! O Rui, que foi o primeiro mentor deste projecto, por razões pessoais teve que desistir de 'apanhar este comboio e ficar em terra'.
Mas os comboios são assim mesmo, é um constante movimento de entra-e-sai o que torna estas viagens tão fascinantes e únicas. Num avião todos parecem muito mais introvertidos!
Bem vindos a bordo João, Ana e São...

Sometimes travel projects change and suddenly we need to alter a route, a destiny, or, at the end, we may need to find new travel comrades! Rui, the first project mentor, had to quit 'jumping into this train and stay at the platform'.
But that's trains, a constant walk-in and walk-out movement of people and that's why these travels are so fascinating and unique. In a plane everyone looks too much inward!
Welcome aboard João, Ana and São...

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Os destinos vistos do céu
The destinies from the sky

As cidades propostas vistas do céu (25 mil pés)...
The proposed cities from the sky (25000')...

Moscovo/Moscow

Irkutsk

Ulan Baatar

Pequim/Beijing

Fonte/Source: GoogleMap

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Um blog bilingue
A bilingual blog from now on...

A partir desta mensagem, este sítio será escrito também em inglês! Por uma razão muito simples e prática, a internacionalização do projecto! Ou seja, para podermos partilhar com aqueles com quem vamos cruzando caminho neste projecto é necessário comunicar, para isso precisamos de falar uma língua comum! Como não sei nem russo, nem chinês, optei pelo inglês que será mais comum entre todos!

Bem-vindos a bordo!

From this post on, this blog will also be written in English! For one simple and practical reason, the project's internationalization! That is, in order to be able to share with those who we'll be meeting during this project it will be necessary to communicate! Therefore, a common language will be necessary! Since I can't speak Russian or Chinese, I have chosen English, a more common among all!

Welcome aboard!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

A escolha do aeroporto de Moscovo

Fazendo uma pesquisa pelos vários aeroportos que servem a cidade de Moscovo encontramos variações nos preços das passagens aéreas! Dos quatro aeroportos existentes, apenas dois são apresentados como destino possível (pelo menos para a data testada 5 de Setembro de 2008).
Assim, e fazendo um pequeno 'exercício prático' encontrámos os seguintes resultados:

  • Domodedovo (Iberia - via Madrid) - € 335,06
  • Sheremetyevo (Alitalia - via Milão) - € 224,01

Estes valores mantêm-se durante toda a semana de 1 a 7 de Setembro de 2008, com excepção do vôo da Alitalia que não se efectua no domingo (dia 7).

Já os vôos de Pequim são mais variáveis... € 493,68 (Hainan Airlines/TAP - via Bruxelas), para o dia 23 de Setembro de 2008!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Aqui mesmo ao lado...

É verdade
Basta ir aqui ao lado, à nossa vizinha Espanha para apanhar um avião da Iberia, de Lisboa para Moscovo, com paragem na capital espanhola, por apenas 335 euros!

Ou arriscar um lowcost de Lisboa até Madrid (eDreams) por apenas 26,99 euros e um vôo da Air Baltic para Moscovo por 150,75 euros! Total... 177,75 euros!

Qulaquer dia pagam-nos para andarmos de avião!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Mais uma aquisição para a biblioteca...

Encontrei este pequeno achado (mesmo no tamanho... LOL) numa livraria para 'viajantes' no meio da Rue St Denis, em Montréal!

Em pouco mais de 70 páginas, Dan Colwell e Martin Gostelow, apresentam um pequeno guia para quem se propõe fazer o Transiberiano, e em particular, o percurso que liga Moscovo a Pequim.

Desde quelques mots en russe/quelques mots en chinois, o guia descreve esta viagem como un périple épique, conta um pouco da história do trajecto em scènes du passé e dá informações importantes sobre os pontos principais no capítulo Sul les rails e Pékin. Apresenta ainda uma parte dedicada às compras (Achats), onde comer (A table) e outras informações práticas (Le côté pratique) como o clima, a bagagem a levar, etc. E termina com dois mapas do centro de Moscovo e Pequim!

Lá vou ter que treinar o meu francês para ler as sugestões e dicas que os autores apresentam!

Tous en voiture! Ne vous attardez pas sur le quai... le train va partir!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Proposta de percurso - parte I

Uma das mais importantes decisões para esta viagem será o percurso que se pretende efectuar.
Sabemos que o ponto de partida será a cidade de Moscovo e que o destino final é Pequim. Pelo meio existem inúmeras opções, cada uma a pedir para ser escolhida, pelas mais diversas e diversificadas razões...

Portanto, há que partir de um percurso-base e começar a limar arestas, ajustar horários, fazer opções, até chegar a uma versão final, mas não definitiva! Se há algo que este tipo de viagens deve ter é flexibilidade!

Aqui fica a primeira proposta...

Lisboa - Londres - Moscovo - 1d
(ver alternativas a Londres, como por exemplo Copenhaga)

Moscovo - Novosibirsk - 2d6h11m
(3 dias em Moscovo)

Novosibirsk - Irkutsk - 1d7h31m
(2 dias em Novosibirsk)

Irkutsk - Lago Baikal (Ilha Olkhon) - 8h
(3 dias em Olkhon)

Irkutsk - Ulan Bataar - 1d14h53m
(1 dia em Irkutsk)

Ulan Bataar - Pequim - 6h26m
(2 dias em Ulan Bataar)

Pequim - regresso a casa - 1d
(3 dias em Pequim)

Fazendo uns cálculos muito rápidos e somando as durações das viagens (avião+comboio) com os dias de estadia nos diversos pontos de paragem temos um total de 22 dias de viagem desde que saimos de Lisboa até regressarmos novamente.

E pronto, venham de lá esses comentários, sugestões e críticas!

Собор Василия Блаженного (Catedral de São Basílio)

Pertencente a Igreja Ortodoxa Russa, a catedral teve sua construção ordenada pelo Czar Ivan o Terrível para comemorar a conquista do Cantão de Kazan, e realizou entre 1555 à 1561, depois da construção ser terminada, mandou arrancar os olhos do arquiteto para que não pudesse construir outra coisa igual. Em 1588 o Czar Fiodor Ivanovich ordenou que agregara-se uma nova capela no lado este da construção, sobre a tumba de São Basílio o Bendito, santo pelo qual foi chamada popularmente a catedral.

São Basílio se encontra no extremo sudeste da Praça Vermelha, justamente na frente da Torre Spasskaya de Kremlin. Sendo não muito grande particularmente, consiste em 9 pequenas capelas construídas.

Num jardim em frente à igreja existe uma estátua de bronze, erguida em honra a Dmitry Pozharsky e Kuzma Minin, que reuniram voluntários para o exército que lutou contra os invasores polacos durante o período conhecido como Tempos de Dificuldades.

O conceito inicial era construir um grupo de capelas, cada uma dedicada a cada um dos santos em cujo o dia o Czar ganhou uma batalha, mas a construção de uma torre central unifica estes espaços em uma só catedral. A lenda fala que o Czar Ivan deixou cego o arquitecto Postnik Yakovlev, para evitar que construísse uma construção mais magnífica para alguém mais.

A Catedral de São Basílio não deve ser confundida com o Kremlin de Moscovo que está situado na Praça Vermelha, mesmo local onde a Catedral de São Basílio está situada.

O centro do poder russo...

Em 1156, Yuri Dolgoruky, o fundador de Moscovo, ordena a construção de uma paliçada no pinhal do monte Borovitsky (do russo bor, que significa pinheiro). Para protecção adicional, foi construído um fosso à sua volta. Nos anos que se seguiram foi sendo sucessivamente alargado e um segundo fosso foi construído.


Em 1339, são construídas paredes e as primeiras torres do Kremlin. Em 1367 Dmitry Donskoi reconstrui o Kremlin em pedra calcária, o que deu a Moscovo o nome de cidade branca. Este Kremlin era quase tão grande quanto o actual. Durante o governo de Ivan III, em 1495, são construídos os muros e torres actuais e muitas das igrejas e palácios. Ivan III manda também construir uma praça em frente do Kremlin, hoje chamada Praça Vermelha, para evitar que os inimigos se pudessem aproximar da fortaleza sem serem vistos. No século XVII as torres foram ornamentadas com as cúpulas actuais.

A muralha do Kremlin contém 20 torres, das quais a principal é a Torre do Salvador (ou Torre Spasskaya). Continuando no sentido dos ponteiros do relógio, seguem-se as torres do Senado, São Nicolau, Arsenal do Canto, Arsenal do Meio, Trindade, Comandante, Armaria, Borovitskaya, Água, Anunciação, Segredo, duas torres sem nome, Beklemishev, São Constantino e Santa Helena, Alarme e finalmente a Torre do Czar. Em frente à Torre da Trindade, no exterior do Kremlin, situa-se ainda a Torre Kutafya.

No interior do Kremlin situam-se vários palácios e igrejas. Os mais importantes são:

  • Palácio do Congressos - construído entre 1961;
  • Palácio do Grande Kremlin - construído entre 1839 e 1849 como residência dos imperadores russos;
  • Igreja da Deposição do Robe - construída entre 1484 e 1488, contém várias pinturas de estilo russo;
  • Catedral da Assunção - construída entre 1475 e 1479 pelo arquitecto Aristotle Fioravante, era a catedral do estado da Rússia; é uma combinação entre o estilo russo e o estilo renascentista italiano;
  • Igreja de Ivan, o Grande - construída entre 1505 e 1508 pelo arquitecto Bon Fryazin, tem um sino de 200 toneladas; em 1600, a torre é elevada até uma altura de 81 metros;
  • Catedral da Anunciação - construída entre 1484 e 1489, era a catedral privada dos czares;
  • Catedral do Arcanjo - construída entre 1505 e 1508, estão aqui enterrados vários príncipes e czares.

Moscovo e o Teatro Bolshoi

Este é o primeiro post com informação mais detalhada sobre alguns dos pontos de passagem previsto durante a realização da viagem no Transiberiano. E como não poderia deixar de ser, nada como começar pelo princípio, ou seja, a cidade de Moscovo.

De uma lista enorme de monumentos e edifícios magníficos que se podem visitar em Moscovo, existem três que merecem especial atenção: a Praça Vermelha, onde se encontra o Kremlin, a Catedral de São Basílio e a Universidade de Lomonov, e o não menos famoso Teatro de Bolshoi, onde se encontra sediada a orquestra de Bolshoi, e a companhia nacional de bailado e de ópera com o mesmo nome.

Teatro Bolshoi

O nome Bolshoi em russo significa "grande". É reconhecido como uma das melhores companhias de ballet e ópera do mundo. A companhia foi fundada em 1776 pelo príncipe Peter Urussov e Michael Maddox.

A Orquestra do Teatro Bolshoi é a mais antiga da Rússia e uma das maiores do mundo. Segundo um decreto de Catarina II, a orquestra da ópera compunha-se de 35 músicos. A Imperatriz acrescentou a seguinte emenda ao seu decreto: ''Juntar-se-ão, se necessário, músicos da Orquestra do Ballet'', esta constava de 41 elementos.

Depois de três anos num recinto privado, o Teatro Petrovsky adquiriu-o. Em 1805, um incêndio destruiu o edifício.


Embora não esteja prevista uma ida ao teatro durante a estadia em Moscovo, vale sempre a pena uma visita ao edifício para as fotos da praxe!

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

ACP promove viagem no Transiberiano

Até o ACP já organiza viagens no Transiberiano!
Na revista deste mês o ACP propõe uma viagem entre Moscovo e Pequim, a bordo do Transiberiano, com paragens em Kasan, Jekaterinburg, Novosibirsk, Irkutsk, Port Baikal, Ulaan Ude e Ulan Baatar.

Acho que vou pedir informações... sempre é mais uma ajuda no planeamento do projecto! ;-)

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Chegou finalmente...

Já estava a começar a desesperar pelo Lonely Planet Trans-Siberian Railway que nunca mais chegava! Deve ter vindo de longe (possivelmente da Sibéria) para demorar tanto tempo.

O estado de conservação é excelente considerando que é usado! Apenas um canto meio 'empenado' (que podia ser perfeitamente do transporte), mas praticamente imaculado, não tem quaisquer vestígios de ter sido aberto, ou quem o leu deve ter tido muito cuidado para não o abrir mais do que uns míseros 30 graus... de ficar de olhos em bico!

Já está rubricado... e passou, desde hoje, a fazer oficialmente parte da biblioteca do Projecto Train Nr. 4 Moscow-Beijing.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Uma viagem pela Sibéria

Uma bela sequência de imagens da Sibéria para despertar o desejo de querer ir mais além...

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Nova aquisição literária

Hoje fui às compras na net!
Não, ainda não foram as passagens aéreas, é demasiado cedo para tal!

Adquiri apenas mais um livro, outro guia para me ajudar no planeamento da viagem, este escrito pela dupla Mark Elliot e Robert Reid e editado pela conhecida Lonely Planet, o Trans-Siberian Railway.

Optei novamente pela Amazone
(da Alemanha... é em euros e os portes são mais baratos do que encomendar do Reino Unido), e por um livro em segunda-mão, mas referido como novo! Será que nunca foi aberto ou apenas leram as primeiras páginas? Pelo menos ficou por metade do preço, apenas 9,69 euros (€12,69 já com os portes).

As melhores ofertas...

A LOT e a SAS são as duas companhias que apresentaram os valores mais baixos de passagens entre Londres e Moscovo, a um preço módico de 231,70 e 303,91 euros; e a Qatar e a China Eastern, de Pequim para Londres por 494,17 e 611,42 euros, respectivamente! Isto à data de hoje (1 de Outubro de 2007) e para vôos para daqui a um ano (2 de Outubro de 2008).

Ou seja, caso não haja nenhuma crise no petróleo ou novos atentados terroristas nestes próximos tempos, o cenário não parece nada mal!

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

A minha 'bíblia' do Transiberiano

Tudo começou com a coincidência de um sonho e da leitura de uma revista de bordo sobre o Transiberiano. O Rui Buzaco tinha sonhado que me explicava nesse sonho o percurso da viagem e eu tinha acabado de chegar da Suécia e tinha lido um artigo sobre a travessia da Sibéria no Trans-siberian... logo ali ficou decidido que esta era uma experiência que tinhamos que fazer. Nesse mesmo dia comecei a pesquisar na net sobre o assunto...

Entretanto, o Rui tinha referido um livro que era quase como uma 'bíblia' do percurso. Escrito por Bryn Thomas, um filho de África (Zimbabwe) e eterno viajante, o Trans-siberian Handbook, publicado pela TrailBlazer (a sua própria editora de guias para eternos viajantes), é, de facto, uma leitura obrigatória para quem se quer aventurar nesta travessia.

Comprei-o através da Amazone em 2006 e vou já na segunda leitura! É claro que não o li de 'fio a pavio', mas foi quase! É na realidade uma compilação de várias viagens feitas pelo autor e por outros tantos viajantes, que ao longo destas seis edições foram contribuindo com dicas e sugestões a partir da vivência in loco.

Um 'must' para se ler antes, durante e depois...

Redescobrir caminhos velhos...

O título deste post não podia estar mais adequado à situação!
Primeiro, este caminho surge em 1891, com a construção do troço inicial, a linha Ussuri, que ligava Vladiostok a Khabarovsk. Segundo, este blog já existiu mas 'morreu' e renasce agora tal Fénix erguendo-se das cinzas (ou será da fuligem?).

Portanto, duplamente velho mas sempre pronto para ser redescoberto...

Inicialmente serão relatos (possivelmente muito espaçados no tempo) de um projecto a realizar dentro de um ano (Setembro/Outubro de 2008). Depois acabará por tomar a forma de um diário dessa mesma viagem planeada.

Será um ano de pesquisa, de consulta de mapas, blogs, guias de viagem e de muita leitura de outros tantos livros relacionados com o tema como o Dr. Jivago ou o Guerra e Paz (talvez guarde o último para a viagem!). Para já a vontade de ir mais além é grande, e a perspectiva de percorrer 7661 Km é bastante aliciante e desafiadora.